O significado da nova âncora da estabilização econômica
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A conjuntura das escolhas públicas
Os episódios que transcorrem desde o final de 1998 - culminando com a crise de 12 e 13 de janeiro de 1999 - estão sujeitos
a variados diagnósticos analíticos. Todavia, parece interessante explorar uma vertente relacionada a certa classe de modelos
de grupos de interesses especiais (Becker, 1983, 1985). Nessa etapa da economia brasileira, a política de estabilização econômica estaria na confluência de duas forças:
• a pressão política exercida por segmentos da sociedade que conseguem organizar-se, configurando-se como grupos de interesses; os industriais paulistas (Fiesp), os exportadores (AEB), entre outros, vinham desempenhando um papel notório nessa dimensão; vale assinalar a intensificação dessa pressão
• os demais segmentos não-organizados da sociedade e que representam o interesse geral ou coletivo; a relativa passividade
desses segmentos deve-se sobretudo aos elevados custos de organizarem e coordenarem suas ações (custos de transação).
Downloads
Detalhes do artigo
A Revista de Administração Pública (RAP) compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- Adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- Adota software de verificação de similaridade de conteúdo - plagiarismo (Crossref Similarity Check);
- Adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE).
Mais detalhes do Código de Ética adotado pela RAP podem ser visualizados em Normas Éticas e Código de Conduta.